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mar do meu amor

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Reflexões

Mapa conceitual

Atividade 09 - Opinião sobre blog


Blog = intercâmbio de idéias e ideais virtuais.

Blog = liberdade de expressão.

Blog = busca de novas perspectivas.


Blog = interação de novos ambientes e informações.

cartaz

FEIRA CIENTÍFICO-CULTURAL



















Local: E.E. B “ Adolpho Konder”
Data: 08/11/08
Das15:30 ás 22:00
Traga sua família e Venha prestigiar!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Atividade 06

Educação Ambiental
E.E.B. Adolpho Konder
Boletim 1, ano nº 1, 23/06/08

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?
Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas idéias.

E o Desenvolvimento Sustentável?

O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.

Agenda 21..

As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: "A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades". Ficou confuso com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso? Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS), que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.

O DS tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:

 A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc);
‚ A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);
ƒ A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal);
„ A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc);
… A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios);
† A efetivação dos programas educativos.
Na tentativa de chegar ao DS, sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participação da população.

Texto: Marina Ceccato Mendes

Bibliografia Recomendada
SATO, M.; SANTOS, J. E. Agenda 21 em sinopse. São Carlos, 1996. 41 p. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos.
CAVALCANTI, C. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo, Cortez Editora, 1995. 429 p.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

atividade à distância módulos 04 e 05


Atividade a distância Módulo 04



Tema: Sexualidade


Situação-problema: Como a sexualidade vem sendo tratada ao longo das diferentes décadas.


Ferramentas de Comunicação:

Pesquisa do tema na Internet, criação de um fórum para debates, discussão interdisciplinar virtual, criação de um mural virtual com possibilidades de interação de alunos de diversas classes.




Atividade a distância Módulo 05



FERRAMENTAS VIRTUAIS



Quadro de Bordo



O Quadro de Bordo é uma área privada da escola no portal. A partir daqui, pode procurar parceiros e comunicar com eles num ambiente virtual seguro.

Usando o sistema interno de mensagens, pode enviar mensagens a outros professores e funcionários da escola envolvidos em eTwinning. As mensagens apenas podem ser enviadas para endereços electrónicos de utilizadores registados.

O chat está somente aberto para os utilizadores registados em eTwinning. Há duas categorias: Salas públicas de chat que estão abertas para todos os utilizadores, e as salas privadas de chat que podem ser requisitadas para conversas específicas com um potencial parceiro.





TwinSpace





O TwinSpace - Espaço virtual é um espaço de trabalho colaborativo, desenvolvido especialmente para as actividades eTwinning. Todas as escolas registadas no eTwinning têm um espaço de trabalho privado na Internet, que pode ser usado para colaborar com escolas parceiras. O Espaço virtual está disponível a partir do Quadro de Bordo eTwinning.

O Espaço Virtual é uma plataforma onde podem ser partilhados ficheiros, documentos e ligações entre escolas parceiras. Tem um sistema interno de mensagens, assim como uma sala de chat onde professores e alunos comunicam em circuito fechado. Utiliza o navegador e funciona com todos os sistemas operativos.

Têm sido tomadas todas as precauções para garantir que o TwinSpace seja um ambiente virtual seguro. As escolas podem comunicar e trabalhar em conjunto nesta plataforma sem interferência do exterior.





FlashMeeting





FlashMeeting é uma ferramenta com uma câmara Web, para vídeo-conferência, e que, com um simples clique, permite ter a experiência de um estúdio ao vivo de áudio e vídeo, no seu PC. É um excelente meio para começar a experimentar a vídeo-conferência, como instrumento para comunicar. É muito fácil de utilizar e tudo o que precisa é uma câmara Web com microfone, uma ligação à Internet (banda larga é melhor) e o Macromedia Flash 7 ou maior, instalado no se computador.

Esta ferramenta de vídeo-conferência é adequada a sessões em directo com adultos ou com alunos, um a um, pequeno grupo e várias colocações para vídeo-conferências. Também permite que os utilizadores conversem por escrito, partilhem URLs e gravem a sessão de video-conferência. A sessão pode ser projectada, com um projector de vídeo, num quadro branco para ser visto por uma audiência maior, o que pode ser útil para alargar a vídeo-conferência a uma turma inteira ou a um grupo. Os utilizadores têm que ter autorização prévia para poderem calendarizar um sessão de FlashMeeting, para terem a certeza que a vídeo-conferência se realiza na Internet, num ambiente com segurança.





Skype





O Skype é uma ferramenta para telefonar a outras pessoas através do computador ou do telefone, tanto para telemóveis como para rede fixa. A utilização do Skype é gratuita para as comunicações entre computadores; já a comunicação através de telefone tem custos. Também se podem trocar mensagens instantâneas, transferir ficheiros, ou fazer chamadas em conferência.

Para usar o Skype tem de transferir o software e ter auscultadores, microfones ou um telefone USB. A informação é codificada antes de ser enviada através da Internet, e automaticamente descodificada quando é recebida. O Skype funciona em MacIntosh, Windows e Linux.




MSN Messenger





MSN Messenger é uma ferramenta para chats e para áudio ou videoconferências. Podem ser adicionados à conversa ícones de emoções e imagens.

O Messenger também permite partilhar fotografias, ficheiros e fundos. Se deseja procurar alguma coisa na Internet, pode usar o MSN Messenger para levar a cabo pesquisas partilhadas. O MSN Messenger funciona com MacIntosh e Windows.



sábado, 21 de junho de 2008

Artigo


TEORIZANDO SOBRE AS MANIFESTAÇÕES PRECOCES DA SEXUALIDADE E A EROTIZAÇÃO DE ADOLESCENTES

Míriam C.B.S.da Silva professora de Biólogia graduada pela FURB-SC,
especialista em Metodologia do Ensino pela FACEMED-PR e
Mestranda em Ciências da Educação pela UTIC-PY

Esse artigo pretende teorizar sobre a erotização e a precocidade da sexualidade, voltada ao adolescente. As questões abordadas resgatam formas de tratamento social nas quais os adolescentes vêm se relacionando no espaço escolar. Acarretando possivelmente, também dificuldades de docência relacionadas a essas manifestações comportamentais, tendo como objeto de estudo a sexualidade e a erotização adolescente.
Para uma melhor compreensão do tema proposto, pretende-se teorizar também sobre a influência da mídia, As modificações quanto à estrutura psíquica dos mesmos, no que possivelmente se relacionem e venham interferir direta ou indiretamente no ensino-aprendizagem e na relação professor/aluno.
A exploração da sexualidade feita pela mídia, com imagens, músicas, Internet, imprensa falada, escrita e televisiva, moda, o culto a erotização e a precocidade da sexualização acaba por vir de encontro aos programas curriculares da escola, que se vê impossibilitada de exercer o seu papel anteriormente desempenhado com maior desembaraço.
Descobrir aspectos que possam contribuir na melhoria destas manifestações comportamentais relacionadas a erotização e analisar sua importância, e a necessidade em incluir no currículo esse tema, permitindo assim a transformação da vivência cotidiana, a efetivação e a adequação dos conhecimentos.
Nessas manifestações precoces, observadas nos adolescentes. A repressão não é o melhor caminho; a curiosidade é natural do ser humano.
Faz-se necessário reconhecer o papel da família e da escola que juntas devem estar educando os adolescentes na busca do entendimento da vivência da sua sexualidade.
Funcionalidade psicobiológica sexual
O corpo configura nossa identidade. E manifesta o que somos, o que queremos e o que esperamos da sociedade, em decorrência expressamos nossos afetos e a nossa sexualidade. O discurso patriarcal referenda valores mais tradicionais e se aproxima, em diferente medida, ao ideário psicobiológico da funcionalidade sexual. Deve ser dado ênfase aos cuidados de higiene, e na preparação bio-psíquica para uma vida mais saudável.
Devemos avançar em nossa perspectiva de concepção de escola e dos componentes do ato educativo. Devemos ir além das questões cercadas de pré-conceitos. E afirmar uma outra organização da escola que postule o ser, os objetos, as roupas, modo de ser dos adolescentes, perspectivas por traços significativos da cultura jovem em sua distintas particularidades. Assim os adolescentes que se expressam de diferentes formas e se agrupam de diferentes maneiras terão dos profissionais uma maior atenção aos componentes sócio-culturais na construção de uma escola aberta a essas expressões.
Segundo Moreno (apud TIBA, 2002) o, papel sexual, ao lado do biológico, traz a parte psíquica, resultante de longo aprendizado voluntário e involuntário, através de comunicações verbais e extras verbais colhidas no meio social, cultural e religioso. Assim é através de seus papéis sexuais que as pessoas mantém seus relacionamentos sexuais.
Um encontro sexual saudável ocorre quando os parceiros são espontâneos. A espontaneidade supõe a pessoa estar livre de problemas físicos ou psícobiológicos pertinentes ao encontro.
Modelos e Estereótipos Sexuais Erotizados: Através dessas informações verbais e extraverbais acrescentadas à sua própria característica, a criança vai recebendo modelos e estereótipos sociais tanto masculinos quantos femininos. Estes vão futuramente formar a sua cultura sexual, que irá interagir quando solicitada. Seja por influências culturais ou biológicas, os meninos são bastante competitivos entre si, inclusive sexualmente, quase sempre se comparam e competem quanto ao tamanho do pênis, quanto ao número de masturbações diárias etc. Enfrentam autoridades masculinas e pretendem conquistar figuras femininas. As meninas tomam mais iniciativa em relação ao sexo oposto, sobretudo atualmente, sem o temor de serem taxadas de garotas fáceis e exibidas, como nas gerações anteriores. São muito mais espontâneas e competem com figuras femininas adultas e pretendem seduzir figuras masculinas.
Segundo Chauí (1984, p.18): “A sexualidade não se confunde com instinto, nem com objeto, nem com objetivo. (...) não se reduz aos órgãos genitais porque qualquer região do corpo é susceptível de prazer sexual, desde que tenha sido investida de erotismo (...)”.
Adolescência não é vivida de forma semelhante em todos os segmentos sociais, dependendo das diferentes circunstâncias de desenvolvimentos, fazendo com que a passagem para a vida adulta tenha conotações muito particulares. Segundo Freud (1982) a satisfação das múltiplas necessidades humanas, inclusive a genital, do prazer erótico explicando a constante tendência humana em buscar a felicidade. Daí a necessidade da descoberta do prazer a partir do toque, do conhecimento do seu corpo e o do outro. Têm-se no ato masturbatório a busca efetiva por esta satisfação antes descrita.
Os adolescentes se preocupam com sua imagem corporal, e sua imagem de maneira geral se comparados às crianças e os adultos. As meninas se preocupam mais com sua aparência do os meninos e olham-se no espelho várias vezes verificando os sinais de mudanças físicas. Os rapazes, já citados, tornam-se mais agressivos, mais fortes, e adquirem mais impulso sexual e a capacidade reprodutiva, devido ao aumento da produção dos seus hormônios (testosterona). Nas meninas, seus dois hormônios um (estrogênio), está mais voltado à vida sexual enquanto o outro (progesterona) à reprodução. As diferenças de comportamento entre meninas e meninos, verificadas nesse período, tem muito a ver com a cultura e o padrão de conduta sexual vigentes. O garoto geralmente acompanha seu crescimento focalizando seu pênis, que concretiza e simboliza a sua identidade sexual, enquanto que a menina se detém em seus seios. Seios e Pênis são manipulados pelo adolescente, que também descobre por si mesmos suas sensações eróticas e sensuais.
A manipulação dos genitais e a masturbação
Quando as crianças manipulam seus genitais, isto não significa necessariamente que estão se masturbando.
A masturbação implica em prazer e orgasmo o que geralmente só é possível quando se têm as características sexuais secundárias amadurecidas ou em fase de maturação, como nos pré-púberes. As manipulações infantis são atividades sexuais não genitalizadas, ou seja, não se focalizou nos genitais apesar da manipulação ocorrer neles.
Diz, Tiba (1999 p.25), que os carinhos trocados por duas crianças não têm o mesmo teor daqueles que trocados entre os adolescentes e adultos. Imaginamos com freqüência que elas pensam e sentem como adultos numa situação como esta. Trata-se de uma projeção do pensamento destes sobre os das crianças. Isto pode ocorrer também quando eles surpreendem crianças manipulando-se individualmente.
Um adulto despreparado fica provavelmente mais embaraçado diante das perguntas sexuais feita pelas crianças, do que elas ao fazerem. Justamente por não estarem preparados os adultos se assustam e tendem a reagir de maneira a desconversar, a distrair a criança como se não estivesse prestando a devida atenção merecida.
As crianças ao contrário do que parece gravam nitidamente a reação do adulto, inclusive o tipo de resposta dada, caso esta não o tenha satisfeito, a curiosidade permanecerá e voltará ao questionamento. Portanto, não se deve pensar que o problema foi resolvido com um contorno no assunto.
A curiosidade é natural na infância; ver, ouvir, pegar, sentir, fazer funcionar, desmanchar para ver como funciona, o que tem dentro e o faz mover-se, e até mesmo como é o funcionamento do seu corpo assim, a curiosidade pelos sentimentos provenientes da manipulação dos seus genitais deve ser considerada pelos adultos, apenas como uma das fases do desenvolvimento infantil. Superada esta fase de descoberta e reconhecimento do seu EU-sexual, a criança entra na fase do TU-sexual, sendo assim a fase da descoberta do outro sexo. Nesta fase a criança não se sente ameaçada ou ansiosa por brincar com os seus genitais, porque para ela esta é uma brincadeira como outra qualquer, na medida em que não apresenta conotação sexual ou maliciosa dos adolescentes e dos adultos.
A influência da mídia na precocidade da erotização
Como encarar a mídia enfrentá-la, lidar com ela, porque distorcem, porque mascaram a verdade; sejamos realistas e façamos uma reflexão a cerca do que nos traz a mídia com toda a sua influência inegável e de competência estonteante.
A imprensa reflete quase com perfeição as prioridades e os preconceitos de uma sociedade. Então ela se municia das prioridades se reforça dos preconceitos. No momento em que a imprensa não percebe como têm se tornado um problema, têm se tornado contundente, relevante e constante; torna-se imprescindível que quebremos esse silêncio, quase que um círculo vicioso, já que ninguém fala não se torna uma preocupação da sociedade. E, se não é preocupação da sociedade como a imprensa poderá sobreviver?
O conteúdo da mídia principalmente rádio e TV e em particular alguns programas de TV; tem conteúdos insensíveis, irresponsáveis, omisso e desumanizador. Em particular a programação destinada ao público infanto-juvenil, a gente poderia dizer que ela agride frontalmente alguns dos preceitos constitucionais. Na comunicação social, um dos capítulos traz as funções dos meios de comunicação: dar preferência a finalidades educativas, culturais, informativas, promover cultura nacional e regional, estimular a produção independente, E, o que se pode perceber é que isso é vedado na mídia.
A programação de rádio é essencialmente adulta, já a TV é basicamente infantil. Na TV podemos observar a começar pelas apresentadoras, o padrão da maior parte dos programas infantis, projetam um acentuado teor de sensualidade na expressão corporal, nas vestes muito curtas e que salientam as curvaturas do corpo. A expressão erotizada, um tipo de trejeito facial que estimula a malícia e o duplo sentido, a competição e não na formação de uma consciência solidária; induzindo uma sexualização e uma erotização precoce, para um público que não está obviamente preparado, não tem capacidade de discernimento para tratar desse tipo de mensagem na qual é diária e diretamente bombardeada.
Eis aí o mais grave e nefasto papel da mídia na comunicação despreocupada, omissa e estimulante e que acaba sendo reprodutora de uma atmosfera que conseqüentemente gerará anomalias aceitas como naturais, comuns; tais como sexo entre adultos e crianças. O papel da mídia deveria ser exatamente o contrário, levar o cidadão a criticar a se indignar com esses tipos de mensagens veiculadas e que vem dominando a programação infantil.
Sendo essas as manifestações mais importantes da erotização infantil, podemos constar que as crianças contrariam o ideal de infância concebido a partir da modernidade. E, que no Brasil, as meninas cujo seu ciclo menstrual nem está bem definido e já começam a prática sexual genitalizada. Assim torna-se claro que muitas crianças estão exercendo hoje uma sexualidade que, há um século, foi descrita por Freud como adulta. Em vez de se limitarem ao prazer perverso e depois, venham a praticar o sexo com parceiro e seguido de toda a precaução necessária, para que crianças não gerem outras crianças.
Diante desses dados, cabe destacar dois pontos ao que, parece, são fundamentais, referindo-se à escola, seja ela parental ou escolar – o hábito de se qualificarem as manifestações sexuais infantis como algo “terrível” e “cruel” - não contribui à essas novas formas de ser criança, afastando o educador de entender melhor esta questão e, por conseguinte, de lidar melhor com ela.- Outro ponto é a mobilização do educador, ou seja, de qualquer pessoa preocupada com o processo de erotização da infância, deve resultar em ações voltadas antes para os resultados mais graves deste processo: a gravidez precoce, a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis e etc. Um bate-papo aberto sobre sexo, na família, nos grupos de jovens e na escola dará ao jovem uma orientação sexual mais adequada sobre como proceder ao iniciar sua vida sexual.
Todo esse processo de erotização da infância, que conta com vários instrumentos ou alavancas, como não poderia deixar de ser, chegou, com força total, à Internet, que hoje constitui o grande tambor de repercussão de tudo quanto se passa no mundo globalizado.
Por essa razão não é de se estranhar a verdadeira avalanche de sites dedicados à pedofilia e à pornografia infantil. Como se preocupou em por em destaque na introdução deste trabalho, o fenômeno da erotização do adolescente, que vitimado pela elegância da mídia, passa antecipar, não apenas os seus processos hormonais, como no início da puberdade e, por fim, o início de sua vida sexual.
O segundo é o mercado consumidor, ou seja, o público adulto que, a mercê da precoce erotização e da vivência antecipada da sexualidade, passa também a ter, na infância púbere e até na pré-púbere, verdadeiros objetos de sua sexualidade.O mercado da moda, com seus produtos e subprodutos, movimenta milhões de dólares no mundo inteiro. Um dos subprodutos mais rentáveis é o mercado de agenciamento de modelos, e o Brasil, não por acaso, assume posição de destaque no fornecimento de top models para o mundo. Esta liderança que a mídia orgulhosamente, tributa à beleza da mulher brasileira – antes de ser motivo para orgulho, revela o grau de descuido da sociedade para com a nossa infância e juventude.
A indústria de roupas para crianças modificou sua linha de estilizar os “modelitos” para atender um público cada vez mais exigente.,
A sexualidade e a erotização do adolescer se confunde com a própria fase. Por isso, dentre as características que cursam com esse desenvolvimento encontram a evolução sexual que vai do auto-erotismo até a homossexualidade. Neste contexto, a masturbação, comum na puberdade até o final da vida, constitui-se em uma prática sexual bastante freqüente nesta fase. Os jogos sexuais são comuns na fase de desenvolvimento, como reconhecimento do próprio corpo e de preparo para a vida sexual a dois.
Papel relevante do educador reside em desmistificar as questões tidas em relação a essas práticas como pecaminosas e sujas causando sentimentos de culpa, vergonha dificultando o relacionamento afetivo dos púberes.
O namoro é sinônimo de adolescência, historicamente o namoro foi visto como primeira etapa do processo de vida a dois e de construção de uma família. Já houve um tempo em que ele se sucedia o noivado, fase que precedia o casamento.
O papel da escola deve-se somar ao da família, buscando conscientizar o jovem sobre a gravidez precoce, talvez indesejada,talvez desejada, fazendo-lhes perceber a importância da maternidade e da paternidade, os riscos decorrentes desse fato,os aspectos físicos e psicológicos a serem aceitos, a prática do ato de cuidar do seu filho, a implicação financeira que acarreta dentre outros.
As crianças vivem uma erotização precoce e muitas vezes estimulada pêlos próprios adultos, mas domina-se pouca a informação sobre a sexualidade humana.
A discussão de que a mídia que é importante, cultural, veicula imagens, programas, concursos de imitação de Bandas cujo apelo é puramente de erotização e sensualidade, e a forma pela qual afeta a construção das identidades infantis, especialmente em relação ao gênero, erotização e à sexualidade. Como a escola pode driblar esses fantasmas que assombram e atrapalham bastante, devemos todos juntos rever alguns conceitos, família, escola e comunidade.
O excesso da sexualidade e da erotização feita na mídia; aliado ao enfraquecimento da religião, e o afrouxamento dos laços familiares, tem tornado precoce a iniciação sexual dos adolescentes e conseqüentemente esse tema tem atormentado as salas de aula. A desmedida influência sofrida pêlos adolescentes, na busca do prazer, ultrapassam fronteiras antes tidas como verdadeiras no caso a religião. Os dogmas que sujeitam a sexualidade, os comportamentos estão enfraquecidos e a relativa falta de interesse pelos estudos e dificuldades no relacionamento e aprendizagem. A mídia tem sido extremamente apelativa e extremamente globalizadora, transformando os conceitos básicos dos valores e costumes influenciando os adolescentes em sua identidade erotizada, social e cultural. O adolescente e o local em que esta inserida constrói-se subjetivamente através das questões afetivas, emocionais psicológicas enquanto ser humano.
REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena. Repressão Sexual. 9. ed. São Paulo Brasiliense, 1999.
FONTOURA, V. L. Sexualidade e o Espaço Escolar. Anais do III Congresso de Reorientação Curricular, Temporalidades Humanas e Currículo. Edifurb.Blumenau,2002,p.164 – 166.
FREUD, SIGMUND. Os Três Ensaios Sobre Sexualidade. v. XVI, São Paulo: Standart,.1985.
GUIRADO, Marlene. Sexualidade, isto é, intimidade: redefinindo limites e alcances para a Escola. São Paulo, 2 ed. Vozes,1996.
TIBA, Içami. Sexo e Adolescência. 10. ed. São Paulo: Àtica, 1992.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

atividade a distância - módulo 02

A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica


Míriam Silva



Segundo Wong, só teremos sucesso na vida social e no trabalho se tivermos auto-confuança e auto-estima e a escola de hoje não trabalha isso.

O aprendizado se tornará melhor acontecer em um clima de confiança, de incentivo, de apoio, de auto-conhecimento. Devemos estabelecer relações cordiais com os alunos nos mostrarmos pessoas carinhosas, flexíveis e tolerantes

e é claro dentro de padrões e limites conhecidos.


O professor não costuma ter uma formação emocional, afetiva. E se aliado a essa não formação tiver sido educado nos moldes autoritários e de pouco carinho tendem a enxergar mais os erros que os acertos. A falta de valorização profissional também interfere na auto-estima. Se os professores não desenvolvem sua própria auto-estima, se não se dão valor, se não se sentem bem como pessoas e profissionais, não poderão educar num contexto afetivo. Ninguém dá o que não tem. Por isso, é importante organizar atividades com gestores e professores de sensibilização e técnicas de auto-conhecimento e auto-estima. Ter aulas de psicologia para auto-conhecimento e especialistas em orientação psicológica. Ações para que professores desenvolvam sua autoconfiança, sua auto-estima; que tenham respeito por si mesmos e acreditem em si; que percebam, sintam e aceitem o valor pessoal e o dos outros . Assim será mais fácil aprender e comunicar-se com os demais.


O professor que gerencia bem suas emoções confere às suas palavras e gestos clareza, convergência, reforço e, geralmente, o faz de forma tranqüila, sem agredir o outro. O aluno capta claramente a mensagem. Poderá concordar ou não com ela, mas encontra pistas seguras de interpretação e formas de aceitação mais fáceis. O professor equilibrado, aberto, nos encanta. Antes de prestar atenção ao significado das palavras, prestamos atenção aos sinais profundos que nos envia, de que é uma pessoa de bem com a vida, confiante, aberta, positiva, flexível, que se coloca na nossa posição também, que tem capacidade de entender-nos e de discordar, sem aumentar desnecessariamente as barreiras.


Nos vários ambientes que freqüentamos, nos comunicamos como pessoas realizadas ou insatisfeitas, abertas ou fechadas, confiantes ou desconfiadas, competentes ou incompetentes, egoístas ou generosas, éticas ou a-éticas. Além disso nos expressamos como homens ou martigos/%20para_que_mm.aspulheres, jovens ou adultos, ricos ou pobres. Todas essas variáveis interferem nos vários níveis de comunicação pessoal, grupal e organizacional e expressam o nível de aprendizagem que atingimos como pessoas.

Praticar a pedagogia da inclusão. A inclusão não se faz somente com os que ficam fora da escola. Dentro da escola muitos alunos são excluídos pelos professores e colegas. São excluídos quando nunca falamos deles, quando não os valorizamos, quando os ignoramos continuamente. São excluídos quando supervalorizamos alguns, colocando-os como exemplos em detrimento de outros. São excluídos quando exigimos de alunos com dificuldades de aceitação e de relacionamento, resultados imediatos, metas difíceis para eles no campo emocional.




Atividade a distância - módulo 01

Os desafios diários

Autoras: Shirley e Míriam

Diante de todos os obstáculos enfrentados desde sua infância não desistiu. Para muitos era apenas um visionário que vivia em função de um sonho irrealizável, tentar voar como um pássaro. Sem ter formação acadêmica, em 1906 voou com o 14 Bis, no campo de Bagatelle, em Paris; onde o pássaro tornou-se realidade.

Assim seguindo o exemplo de Santos Dumont, devemos enfrentar nossos obstáculos diários frente os avanços tecnológicos, dos quais nossos educandos são oriundos. Embora nossas especificidades, sejam em áreas divergentes, devemos buscar convergir nossos conhecimentos, em prol da construção e interação da informática no dia-a-dia da nossa Unidade Escolar.

Atividade a distância - módulo 01

Os desafios diários

Autoras: Shirley e Míriam

Diante de todos os obstáculos enfrentados desde sua infância não desistiu. Para muitos era apenas um visionário que vivia em função de um sonho irrealizável, tentar voar como um pássaro. Sem ter formação acadêmica, em 1906 voou com o 14 Bis, no campo de Bagatelle, em Paris; onde o pássaro tornou-se realidade.

Assim seguindo o exemplo de Santos Dumont, devemos enfrentar nossos obstáculos diários frente os avanços tecnológicos, dos quais nossos educandos são oriundos. Embora nossas especificidades, sejam em áreas divergentes, devemos buscar convergir nossos conhecimentos, em prol da construção e interação da informática no dia-a-dia da nossa Unidade Escolar.